sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Mensagem para reflexão: O bom professor

O bom professor

O bom professor é aquele que valoriza todas as potencialidades do aluno. Este precisa sentir que é aceito, amado e respeitado. Sua atividade deve ser uma manifestação de ternura e vigor;

O bom professor, na construção do coletivo em sala de aula, educa para a responsabilidade, desenvolvendo a auto-estima e a auto-confiança;

O bom professor não sabe apenas transmitir conhecimentos, mas é o motivador, o articulador, o doador, o esclarecedor;

O bom professor é alguém que leva o aluno a reconstruir suas estruturas e a construir outras novas, não levando simplesmente à memorização e acumulação passiva de informações;

O bom professor implementa, cria e aplica atividades interessantes, ricas e variadas, em função das características, necessidades e realidades dos alunos aos quais serve;

O educador consciente da importância do seu trabalho, da sua função, enfatiza, valoriza e incentiva o pensamento e a criatividade do aluno na resolução de situações diversas;

Todo bom educador assume o papel de problematizador, para que os alunos busquem novas conclusões, através do conflito. Dessa forma, ele leva o aluno a observar, comparar, classificar, analisar, sintetizar, interpretar, criticar, imaginar, aplicar, concluir, transferir, decidir...

Este educador, para oferecer uma aprendizagem de qualidade ao aluno, mantém um compromisso permanente:

com a melhoria do que ensina (valores, habilidades e conhecimentos);

com a melhoria de como ensina (métodos, técnicas);

com a melhoria dos materiais que usa para ensinar (livros, jornais, vídeos...);

com a melhoria das estratégias de avaliação (desempenhos, projetos etc.);

com a utilização de variadas tecnologias de aprendizagem e de ensino, na intenção de enriquecer a sua prática pedagógica;

com a participação em eventos, cursos de capacitação e atualização, de crescimento humano, social e profissional.

O bom educador não convive com fracassos, não avalia baseado no medo, nas notas, no erro, na crítica pura dos pontos fracos, ao contrário, constrói um clima de estimulação, cooperação, autonomia, parceria, confiança e sucesso do aluno.

O bom educador, por fim, em uma sociedade transformadora e em constantes mudanças, forma cidadãos críticos e atuantes, trabalhando o aluno na sua totalidade e individualidade.

O bom educador promove assim um processo educativo que satisfaz e capacita o aluno a poder intervir, transformando e melhorando a sua sociedade.

Disponível em www.pime.org.br/missaojovem/mjeducprofessor.htm

preconceito, discriminação, conhecimento e aceitação

PLANO DE AULA INTERDISCIPLINAR


Tecnologias utilizadas : Televisão e DVD – Filme Happy Feet


Tema: Conviver bem com as diferenças. – “Diferentes, mas não desiguais”

Justificativa


Em minha escola, há um aluno em uma outra sala que tem uma perna mais curta que a outra. Então, a maioria dos alunos da escola começou a chamá-lo de “perninha”.

Ele vem sempre à minha porta esperar um coleguinha para ficarem juntos no recreio.

Sempre que ele chega, meus alunos começam a chamá-lo de “perninha” e, essa situação me incomoda porque ele demonstra tristeza, mas não reage, nem revida. Ao ver o filme happy feet, pensei nele e planejei essa aula sobre convivência.

Objetivos gerais


Espera-se que o aluno seja capaz de:

Reconhecer que é possível uma convivência pacífica, mesmo entre pessoas diferentes;

Compreender que as pessoas são diferentes, mas não desiguais;

Saber que é preciso respeitas as diferenças para que a vivência em sociedade seja pacífica.

Objetivos específicos:


Espera-se que o aluno seja capaz de:

Retratar o colega, de modo respeitoso, em relação às suas características (dificuldades físicas,cabelo, altura,peso, cor da pele...)

Relacionar-se com os diferentes grupos que se formam, tanto na escola quanto na sociedade;

Apreciar a própria imagem, descobrindo a beleza de suas características físicas;

Valorizar a riqueza que a troca de experiência pode trazer, quando as diferenças não importam.




Procedimentos:


A professora deve pedir que a turma faça um círculo e começar uma discussão sobre a presença das diferenças, tanto culturais, quanto às características físicas, em todos os grupos de convivência;

Os alunos falarão sobre os seus sentimentos em relação à discriminação e o preconceito;

Em seguida, assistirão ao filme “Happy Feet”;

Após o filme, eles definirão o sentido das palavras discriminação e preconceito;

A professora deve solicitar que os alunos se olhem no espelho, de preferência, grande que estará na sala de aula e digam o que vêem;

Pedir para que dois alunos se olhem juntos e que cada uma fale sobre a beleza do outro;

Voltando ao filme, eles comentarão se Mano, o pinguim diferente, teria menos importância ou menos valor que os outros;

O assunto agora é sobre o problema do Alexandre (o perninha). Os alunos refletirão sobre o quanto é triste ser tratado por um apelido que remete à deficiência física e o compromisso de tratá-lo pelo nome ou o apelido carinho que já veio da casa dele que é Xande;

Solicitar que eles desaprovem os alunos de outras salas e incentivem para essa nova postura no relacionamento com o aluno Alexandre.

Avaliação:


Observação contínua do comportamento e atitudes dos alunos, para verificar se os mesmos atingiram as competências esperadas.

Público alvo: alunos do 3º ano A.

Duração do projeto: O projeto “Convivendo com as diferenças” será trabalhado no decorrer de todo o ano letivo.

Relato:

A aluno Alexandre passou a ser bem tratado e até estranhou quando chegou à porta e colocou só a cabeça ( ele escondia o resto do corpo) e a minha turma disse que o Xande estava lá. Faltavam uns 2 minutos para o recreio. Então, nós o convidamos para entrar.

A turma até exagerou nos bons tratos. Então, eu disse a ele que nós havíamos conversado sobre aquele apelido. Ele disse que não gostava, mas todo mundo o chamava assim.

Falamos para ele que não o achávamos diferente de ninguém e que a capacidade de cada pessoa não é medida pela sua aparência física.

Neste ano ele não é mais aluno da minha escola e nem sei para onde foi. Mas, até o final de 2008, ele não foi mais chamado de “perninha” pelos meus alunos e por muitos outros, pois passei o projeto para minhas colegas de trabalho que também gostaram da iniciativa.

Se, o problema não foi resolvido totalmente, pelos menos uma sementinha foi plantada e eu a vi brotar...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A utilização da TV digital na escola

A utilização da TV Digital na escola, deve ser direcionada aos programas que agreguem algum valor de aprendizagem. O professor pode selecionar trechos de filmes, pequenos vídeos ou entrevistas que tratem de assuntos relacionados ao cotidiano do educando e com os quais ele já esteja familiarizado, pois isso tornará a aula mais interessante.

Após a escolha do tema a ser trabalhado, o professor pode selecionar diversas opiniões, trechos de entrevistas, fotos, imagens e depoimentos e navegar por estes conteúdos, conforme as dúvidas forem aparecendo, objetivando que os alunos comentem, participem e realmente se envolvam com a assunto em discussão. De acordo com José Manuel Moran:

A tecnologia digital baixa custos, a médio e longo prazo. Na educação, teremos muitos canais e recursos para acessar conteúdos digitais de cursos e realizar debates com especialistas e entre alunos. Será fácil também a orientação de pesquisas, de projetos e mostrar (apresentar, disponibilizar) os resultados. Poderemos produzir belas aulas e deixá-las disponíveis para os alunos acessá-las no ritmo que quiserem e no horário que acharem conveniente, com qualidade melhor do que a atualmente conseguida na Internet. Haverá mais realismo na interação á distância, nos programas de comunicação a distância, isto é conseguiremos, mesmo fisicamente longe, ter a sensação de estarmos juntos, de quase tocar-nos fisicamente.

Se estivermos viajando poderemos acessar um canal específico e interagir com os colegas e alunos através do celular ou de um computador portátil, o que tornará a TV Digital um canal de interatividade, mesmo que à distância. Disponível em http://www.eca.usp.br/prof/moran/digital.htm. Acesso em: 12 de Dez. de 2010.

Apesar de ainda não estar presente em todas as regiões do Brasil, a TV Digital chega aos poucos aos lares brasileiros e logo fará parte do cotidiano, tanto nos lares, como no ambiente escolar, trazendo grandes perspectivas e inovações ao ensino no Brasil.